sábado, 28 de julho de 2012

O currículo no estado de São Paulo e seus desafios

O currículo no estado de São Paulo e seus desafios

Ter um currículo que tenha uma base comum é de extrema importância para que todos os alunos do estado consigam desenvolver habilidades e competências necessárias para sua vida social. E sendo o currículo o resultado do acúmulo das culturas científica, humanista e artística, ele deve servir para que o professor consiga ampliar e contextualizar para seus alunos os conhecimentos que a humanidade acumulou ao longo do tempo.

O currículo nada mais é que a expressão do desejo de atender as expectativas da sociedade e os valores da nação. Assim, a escola é um dos espaços, senão o mais importante, que o aluno tem para ter conhecimento das diferentes culturas, articuladas com as competências e conteúdos abordados em sala de aula.

No entanto, o currículo não pode deixar de atender e relacionar os conteúdos com a realidade dos alunos e da comunidade que ele está inserido. E para que isso aconteça o professor deve ser um ser dotado de reflexão, ou seja, um gestor que irá analisar de que maneira os objetivos podem ser alcançados, e sempre que possível fazendo um replanejamento de suas ações e decisões.

Desta forma o currículo não será apenas um documento inerte, mas fará parte da realidade do aluno de forma dinâmica e viva, atendendo suas reais necessidades. Ele é peça fundamental para que o professor planeje suas aulas e sempre que necessário, o auxilie na resolução de problemas encontrados no dia a dia.

O desafio de colocar teoria em prática, sempre motivo de discussão e de reflexão entre os docentes e gestores da educação. Conhecimento é sim importante e sem ele não estaríamos aqui. No entanto, vale ressaltar que para que o currículo, como base da educação no estado de São Paulo, faça parte da realidade dos professores e se reflita na aprendizagem dos alunos, é necessário que o professor, enquanto gestor, articule os conhecimentos para que os alunos desenvolvam as habilidades e competências almejadas.

Além disso, é preciso entender a comunidade que o aluno está inserido para que a "base comum" não se torne inviável para o aluno. Sabemos que o estado é enorme, e a realidade social, econômica e cultural dos alunos não são as mesmas e nunca poderão ser por motivos históricos.

Daí a necessidade de se refletir e repensar o que será trabalhado. Desta forma teremos um currículo contextualizado com a vida do aluno, e alcançaremos os objetivos desejados.

Prof. Paulo Adriano da Silva
Julho/ 2012.
Texto escrito para a Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo "Paulo Renato Costa Souza" 

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