O currículo no estado de São Paulo e
seus desafios
Ter um currículo que tenha uma base
comum é de extrema importância para que todos os alunos do estado consigam
desenvolver habilidades e competências necessárias para sua vida social. E
sendo o currículo o resultado do acúmulo das culturas científica, humanista e
artística, ele deve servir para que o professor consiga ampliar e
contextualizar para seus alunos os conhecimentos que a humanidade acumulou ao
longo do tempo.
O currículo nada mais é que a expressão
do desejo de atender as expectativas da sociedade e os valores da nação. Assim,
a escola é um dos espaços, senão o mais importante, que o aluno tem para ter
conhecimento das diferentes culturas, articuladas com as competências e
conteúdos abordados em sala de aula.
No entanto, o currículo não pode deixar
de atender e relacionar os conteúdos com a realidade dos alunos e da comunidade
que ele está inserido. E para que isso aconteça o professor deve ser um ser
dotado de reflexão, ou seja, um gestor que irá analisar de que maneira os
objetivos podem ser alcançados, e sempre que possível fazendo um replanejamento
de suas ações e decisões.
Desta forma o currículo não será apenas
um documento inerte, mas fará parte da realidade do aluno de forma dinâmica e
viva, atendendo suas reais necessidades. Ele é peça fundamental para que o
professor planeje suas aulas e sempre que necessário, o auxilie na resolução de
problemas encontrados no dia a dia.
O desafio de colocar
teoria em prática, sempre motivo de discussão e de reflexão entre os docentes e
gestores da educação. Conhecimento é sim importante e sem ele não estaríamos
aqui. No entanto, vale ressaltar que para que o currículo, como base da
educação no estado de São Paulo, faça parte da realidade dos professores e se
reflita na aprendizagem dos alunos, é necessário que o professor, enquanto
gestor, articule os conhecimentos para que os alunos desenvolvam as habilidades
e competências almejadas.
Além disso, é preciso
entender a comunidade que o aluno está inserido para que a "base
comum" não se torne inviável para o aluno. Sabemos que o estado é enorme,
e a realidade social, econômica e cultural dos alunos não são as mesmas e nunca
poderão ser por motivos históricos.
Daí a necessidade de se
refletir e repensar o que será trabalhado. Desta forma teremos um currículo contextualizado
com a vida do aluno, e alcançaremos os objetivos desejados.
Prof. Paulo Adriano da
Silva
Julho/ 2012.
Texto escrito para a Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo "Paulo Renato Costa
Souza"
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