quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A criança e a televisão em nosso tempo

A televisão no mundo contemporâneo tornou-se a “babá” na maioria dos lares. Com pai e mãe tendo que trabalhar para sustentar a família, a criança se vê a mercê do objeto falante que enfeita as salas da maioria das famílias. Através da televisão a criança tem acesso a diversos mundos e, é ai que está o perigo: sem os pais por perto para selecionar o que os filhos irão assistir, a criança pode entrar em um mundo tenebroso.

A presença de desenhos com conteúdos agressivos e violentos acabam por influenciar as crianças que ainda não tem capacidade cognitiva de escolher e selecionar o que é melhor para elas.

Desenhos como o “Pica-Pau”, por exemplo, mostra uma visão completamente deturpada da realidade que apesar de várias peraltices e atitudes violentas do personagem principal, acaba se dando bem e sai como vitorioso. Fica claro que, de certa forma, a criança pode apreender esta atitude negativa, e acreditar que mesmo ela agindo de forma errada não sofrerá nenhuma punição.

Outro exemplo é o desenho “Zé Colméia”, no qual o personagem de mesmo nome rouba alimentos dos turistas que vão acampar no parque florestal e no final o urso fica ileso. Poderiam ser citados diversos exemplos, no entanto não se faz necessário, uma vez que, fica evidente a má influência moral entre a maioria deles.

Não se pode negar ainda, a presença de desenhos educativos, moralizantes e que favorecem o desenvolvimento saudável da criança. Um bom exemplo é o filme “Horton e o mundo dos Quem” que conta a história de um elefante que desafia todos os seus limites para preservar uma pequena população, e, no final traz uma importante mensagem: “uma pessoa é sempre uma pessoa, não importa o tamanho”, fazendo com que as crianças criem este pensamento, valorizem e respeitem o outro.

Enfim, é importante dedicar mais tempo aos filhos, livrando-os das más influências da “babá eletrônica” e acompanhar, sempre que possível, junto com eles a programação infantil, além de, ajudá-los a escolher o melhor conteúdo e discutir de forma construtiva e argumentativa o motivo desta escolha e não de outra.



Prof. Paulo Adriano

Língua Portuguesa/ Inglesa

singartonline@yahoo.com.br



O menino e a estrela-do-mar



Era uma vez, um escritor, que morava numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele passeava à beira-mar, para se inspirar, e de tarde ficava em casa, a escrever.

Um dia, ao caminhar pela praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Quando chegou perto, era um jovem a pegar nas estrelas-do-mar que estavam na areia, uma por uma, e a mandá-las novamente de volta ao oceano.

- Por que é que tu estás a fazer isso? - perguntou o escritor.

- Você não vê? - disse o jovem. - A maré está baixa e o Sol está a brilhar. Elas vão secar ao sol e morrer, se ficarem aqui na areia.

- Meu jovem, existem milhares de quilometros de praia por esse mundo a fora e centenas de milhares de estrelas-do-mar, espalhadas pelas praias. Que diferença faz? Tu atiras umas poucas de volta ao oceano, a maioria vai perecer de qualquer forma...

O jovem pegou numa estrela na areia, atirou-a de volta ao oceano, olhou para o escritor e disse:

- Para esta, eu fiz diferença.

Naquela noite, o escritor não conseguiu dormir nem sequer conseguiu escrever. De manhãzinha, foi para a praia, reuniu-se ao jovem e juntos começaram a atirar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

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Quando eu decidi ser professor eu acreditei que eu poderia fazer a diferença para alguém. Nunca tive o sonho de mudar o mundo, mas contribuir para que alguém consiga pelo menos mudar seu mundo. Ser professor pra mim e levar o outro a encontrar soluções e através delas se autoexpressar e ser útil para a sociedade.


Sejam Bem-Vindos!!!