domingo, 23 de outubro de 2011

Trabalho de Literatura – 2º anos Ensino Médio

Trabalho de Literatura – 2º anos Ensino Médio

Pesquise e responda as seguintes questões. Seja o mais objetivo e claro possível, além de sintetizar ao máximo a ideia principal da questão. Atente-se para o fato de o que será avaliado é se suas respostas foram elaboradas por você e não apenas uma cópia, que nada acrescenta a você mesmo.

Primeira Parte

1 ) Explique o que é Parnasianismo. Quando começou? Onde? Seus principais autores, momento histórico e suas principais características.

2 ) Pode-se dizer que o Parnasianismo é o como, o Realismo na prosa, para a poesia? Justifique.

3 ) Explique o que é “Arte pela Arte”

4) O Parnasianismo focou-se apenas na produção poética e isto gerou um problema. Explique isso.

5 ) Fale sobre Olavo Bilac e seu poema “Profissão de Fé”. Tente analisar e responder o que este poema tem a ver como movimento literário Parnasiano.

(...)

Invejo o ourives quando escrevo:
Imito o amor
Com que ele, em ouro, o alto relevo
Faz de uma flor.

(...)

Torce, aprimora, alteia, lima
A frase; e, enfim,
No verso de ouro engasta a rima,
Como um rubim.

Quero que a estrofe cristalina,
Dobrada ao jeito
Do ourives, saia da oficina
Sem um defeito:

E que o lavor do verso, acaso,
Por tão subtil,
Possa o lavor lembrar de um vaso
De Becerril.

E horas sem conto passo, mudo,
O olhar atento,
A trabalhar, longe de tudo
O pensamento.

(...)

Que a minha dor nem a um amigo
Inspire dó...
Mas, ah! que eu fique só contigo,
Contigo só!

Vive! que eu viverei servindo
Teu culto, e, obscuro,
Tuas custódias esculpindo
No ouro mais puro.

Celebrarei o teu oficio
No altar: porém,
Se inda é pequeno o sacrifício,
Morra eu também!

Caia eu também, sem esperança,
Porém tranqüilo,
Inda, ao cair, vibrando a lança,
Em prol do Estilo!

Você pode encontrar esse poema na integra no site: http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/OlavoBilac/profissaodefe.htm

Segunda Parte

6 ) Explique o que é Simbolismo. Quando começou? Onde? Seus principais autores, momento histórico e suas principais características.

7 ) O Simbolismo ocorreu no fim do século XIX (dezenove), quando alguns valores caem em descrédito. Explique que valores são esses e quais foram as consequências disso.

8 ) O que o Simbolismo na literatura e o Surrealismo das artes tem em comum, e o que o Surrealismo trouxe de contribuição para este movimento literário?

9) Cruz e Sousa ficou conhecido como o “Cisne Negro” da literatura brasileira. Explique porque recebeu este apelido e qual sua contribuição para nossa arte. Fale sobre ele, com suas palavras.

10 ) Alphonsus de Guimaraens foi um importante poeta deste movimento e teve como mestre inspirador Cruz e Sousa. No entanto foi “Constância” sua principal inspiração em seus poemas. Explique como isso se deu e que relação isso tem (se há) com o poema “Ismália”, abaixo:

Ismália

Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...

Disponível em: http://www.releituras.com/alphonsus_ismalia.asp

Boa Pesquisa!

E lembre-se: Não copie. Escreva com suas palavras. Dessa forma você estará aprendendo.

Abraços!

Sugestões de sites para pesquisa:

http://educaterra.terra.com.br/literatura/parnasianismo/parnasianismo_1.htm

http://www.graudez.com.br/literatura/parnasianismo.html

http://www.algosobre.com.br/literatura/parnasianismo.html

http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/parnasianismo.htm

Além da Edna falando:

http://www.youtube.com/watch?v=tRiW22ZT9hA

http://www.youtube.com/watch?v=bAjy0CwhY2U



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terça-feira, 18 de outubro de 2011

RESUMO - LITERATURA: REALISMO/ NATURALISMO “Le Réalisme”

LITERATURA: REALISMO/ NATURALISMO “Le Réalisme”

· França (1857) Madame Bovary – Gustave Flaubert

· Portugal (1865) Questão Coimbrã – Antero de Quental/ O crime do padre Amaro – Eça de Queirós

· Brasil (1881) Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis/ O mulato – Aluísio de Azevedo

· Fracasso da Revolução Francesa e de seus ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade;

· Progresso científico e tecnológico;

· A burguesia enriquecida goza o luxo enquanto os operários sofrem na miséria;

· A literatura realista busca a renovação estética afinada com as tendências filosóficas e cientificas:


ü Determinismo - Hippolite Taine

ü Positivismo - Augusto Comte

ü Socialismo “utópico” - Pierre-Joseph Proundhon

ü Evolucionismo - Charles Darwin

ü Estudos Fisiológico - Claude Bernarde

ü Estudos Anticlericais - Joseph-Ernest Renan


· Ruptura com a linearidade das personagens românticas: Herói x Vilão / Bem x Mal;

· O autor ausenta-se da narrativa, colocando-se como observador neutro;

· Objetivismo, impessoalidade e perfeição formal;

· Busca da verossimilhança: as obras devem dar a impressão de verdade total, constituir um reflexo perfeito da realidade;

· Pessimismo: os valores burgueses e as crenças religiosas e ideológicas sofrem um processo de completo descrédito;

· Racionalismo - cuja tradução é tanto a análise psicológica como a análise social;

· Uma arte colocada contra o tradicionalismo romântico e uma atitude do artista diante da realidade;

· Personagens baseadas em indivíduos comuns (não há idealização da figura humana);

· As condições sociais e culturais das personagens são expostas;

· Lei da causalidade (toda ação tem uma reação);

· Contemporaneidade (exposição do presente) e a preocupação em mostrar personagens nos aspectos reais, até mesmo de miséria (não há idealização da realidade).

· Naturalismo: Corrente cientificista do Realismo que privilegia os aspectos biológicos e instintivos;

· Analisa as relações humanas em seus aspectos corriqueiros, desprezando as grandes paixões, os fatos mais escabrosos e incomuns para torná-los matéria artística: era o “belo horrível”;

· Visão mecanicista do homem, submetido às leis da hereditariedade, às pressões do meio social e do ambiente natural;

· Focaliza as camadas inferiores, o proletariado, os marginais; Personagens grosseiras, temas chocantes: homossexualismo, incesto, adultério, assassinato, etc;

· A personagem naturalista também está condicionada a um destino contra o qual não pode lutar;

· O homem é visto como um “caso” a ser cientificamente analisado ou como um ser condicionado pelas leis físicas e químicas, pela hereditariedade e pelo meio físico e social.

· O Realista detém a análise até certo ponto e a interpretação indireta dos fatos, permite a conclusão do leitor; Já o Naturalista Não detém a análise: avança até as últimas consequências e a interpretação direta dos fatos, expondo conclusões;

· Ambos são: Anticlericais; Anti-românticos; Antiburgueses; Retratam e educam a sociedade;

· Todo naturalista é realista, mas nem todo realista é naturalista.”

· Romantismo prevalecia a imagem de um homem sentimental.

· Realismo predomina o homem psicológico.

· Naturalismo o homem biológico.

· O Realismo apresenta, acima de tudo, a verdade, a vida tal como é, utilizando para isso a técnica da documentação e da observação contrariamente à invenção romântica.

· "Pus a nu as chagas daqueles que vivem mais abaixo. Minha obra não é obra de partido e de propaganda: é uma obra de verdade." (Émile Zola)

· Poesia Realista - a poesia da época, a que genericamente se chama “realista”, alcançou grande prestígio e se destacou em quatro posições:

1) Poesia Realista (propriamente dita): Representada por Antero de Quental, Guerra Junqueiro, Gomes Leal, Teófilo Braga e outros, se caracterizava pela crítica social e pelo engajamento político;

2) Poesia do Cotidiano: Representada por Cesário Verde, que parcialmente ligada à poesia realista, procura incorporar à poesia certos aspectos da realidade até então considerados pouco poéticos;

3) Poesia Metafísica: representada por Antero de Quental que se volta para as indagações em torno da vida, da morte e de Deus;

4) Poesia Parnasiana: Representada por João da Penha e outros, cuja preocupação central é resgatar a tradição clássica, deixada de lado pelo Romantismo.

Questão Coimbrã: Polêmica entre escritores de Lisboa e Coimbra, em que se defrontaram os defensores de idéias consideradas ultrapassadas e os adeptos da nova corrente de pensamentos que tomavam conta da Europa: “Idéia Nova’ (o Realismo). Antônio de Castilho, escritor e líder de um grupo de poetas ultra-românticos, escreveu um posfácio à obra “Poema da Mocidade”, de Pinheiro Chagas, poeta que ainda seguia rigidamente o modelo romântico. Neste posfácio Castilho acusava os novos escritores de exibicionismo. Entre os acusados achava-se Antero de Quental, líder do grupo de jovens escritores. Quental elaborou em resposta um folheto denominado ”Bom Senso e Bom Gosto”, em que ridicularizava Castilho e defendia a nova geração. Estava criada a polêmica, que na verdade, refletia a discordância entre românticos e realistas.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A criança e a televisão em nosso tempo

A televisão no mundo contemporâneo tornou-se a “babá” na maioria dos lares. Com pai e mãe tendo que trabalhar para sustentar a família, a criança se vê a mercê do objeto falante que enfeita as salas da maioria das famílias. Através da televisão a criança tem acesso a diversos mundos e, é ai que está o perigo: sem os pais por perto para selecionar o que os filhos irão assistir, a criança pode entrar em um mundo tenebroso.

A presença de desenhos com conteúdos agressivos e violentos acabam por influenciar as crianças que ainda não tem capacidade cognitiva de escolher e selecionar o que é melhor para elas.

Desenhos como o “Pica-Pau”, por exemplo, mostra uma visão completamente deturpada da realidade que apesar de várias peraltices e atitudes violentas do personagem principal, acaba se dando bem e sai como vitorioso. Fica claro que, de certa forma, a criança pode apreender esta atitude negativa, e acreditar que mesmo ela agindo de forma errada não sofrerá nenhuma punição.

Outro exemplo é o desenho “Zé Colméia”, no qual o personagem de mesmo nome rouba alimentos dos turistas que vão acampar no parque florestal e no final o urso fica ileso. Poderiam ser citados diversos exemplos, no entanto não se faz necessário, uma vez que, fica evidente a má influência moral entre a maioria deles.

Não se pode negar ainda, a presença de desenhos educativos, moralizantes e que favorecem o desenvolvimento saudável da criança. Um bom exemplo é o filme “Horton e o mundo dos Quem” que conta a história de um elefante que desafia todos os seus limites para preservar uma pequena população, e, no final traz uma importante mensagem: “uma pessoa é sempre uma pessoa, não importa o tamanho”, fazendo com que as crianças criem este pensamento, valorizem e respeitem o outro.

Enfim, é importante dedicar mais tempo aos filhos, livrando-os das más influências da “babá eletrônica” e acompanhar, sempre que possível, junto com eles a programação infantil, além de, ajudá-los a escolher o melhor conteúdo e discutir de forma construtiva e argumentativa o motivo desta escolha e não de outra.



Prof. Paulo Adriano

Língua Portuguesa/ Inglesa

singartonline@yahoo.com.br



O menino e a estrela-do-mar



Era uma vez, um escritor, que morava numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele passeava à beira-mar, para se inspirar, e de tarde ficava em casa, a escrever.

Um dia, ao caminhar pela praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Quando chegou perto, era um jovem a pegar nas estrelas-do-mar que estavam na areia, uma por uma, e a mandá-las novamente de volta ao oceano.

- Por que é que tu estás a fazer isso? - perguntou o escritor.

- Você não vê? - disse o jovem. - A maré está baixa e o Sol está a brilhar. Elas vão secar ao sol e morrer, se ficarem aqui na areia.

- Meu jovem, existem milhares de quilometros de praia por esse mundo a fora e centenas de milhares de estrelas-do-mar, espalhadas pelas praias. Que diferença faz? Tu atiras umas poucas de volta ao oceano, a maioria vai perecer de qualquer forma...

O jovem pegou numa estrela na areia, atirou-a de volta ao oceano, olhou para o escritor e disse:

- Para esta, eu fiz diferença.

Naquela noite, o escritor não conseguiu dormir nem sequer conseguiu escrever. De manhãzinha, foi para a praia, reuniu-se ao jovem e juntos começaram a atirar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

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Quando eu decidi ser professor eu acreditei que eu poderia fazer a diferença para alguém. Nunca tive o sonho de mudar o mundo, mas contribuir para que alguém consiga pelo menos mudar seu mundo. Ser professor pra mim e levar o outro a encontrar soluções e através delas se autoexpressar e ser útil para a sociedade.


Sejam Bem-Vindos!!!