domingo, 29 de julho de 2012

Você é a favor ou contra a autorização de feriados durante os jogos da Copa do Mundo de 2014 no Brasil?


Redação - Dissertação:
Você é a favor ou contra a autorização de feriados durante os jogos da Copa do Mundo de 2014 no Brasil?

Feriado na Copa do Mundo é um beneficio

A cada quatro anos o mundo para a fim de ver as seleções defender à nação nos estádios de futebol. Não há quem não comente ou não se envolva com este espetáculo que é a Copa do Mundo e que a cada edição fica mais bonita e mais competitiva.
No entanto, a cada jogo, pessoas deixam seus locais de trabalho e se aglomeram em ruas, bares e restaurantes espalhados pelas cidades com a intenção de assistir às partidas. Dependendo do horário, algumas empresas autorizam seus funcionários a saírem mais cedo ou entrarem mais tarde. O que gera uma série de transtornos e complicações por questões de deslocamento.
Na intenção de possibilitar à população brasileira assistir com maior conforto aos jogos da seleção, foi levado à discussão no dia 19 de setembro de 2011 no Congresso Nacional a lei que autorizaria os municípios, estados ou até mesmo a federação a decretar feriado no dia das partidas.
O projeto é viável, pois dá o direito a todos os brasileiros de verem sua seleção jogar, além disso, as pessoas ganhariam uma folga do trabalho e um descanso a mais, caso o jogo fosse durante a semana. Portanto, não há razão para que a lei seja negada, pois beneficiaria à população, ou pelo menos aqueles que gostariam de assistir às partidas.


Brasileiro não gosta é de trabalhar

Autorizar feriados durante a Copa do Mundo de 2014 no Brasil é perpetuar a ideia de que brasileiro não gosta de trabalhar.
Analisando países como o Japão, por exemplo, onde se trabalha de segunda a segunda, pode-se se concluir o que leva um país ser ou não desenvolvido. Basta analisar aos fatos: um país que em março de 2011 sofreu um grande terremoto que devastou parte do país, um ano depois estava quase que reconstruído.
Já no Brasil, as chuvas que acabaram com a Região Serrana do Rio de Janeiro em janeiro de 2011, mesmo um ano após as enchentes, ainda possuem problemas a serem resolvidos. Sem contar a falta de responsabilidade por parte dos governantes com as verbas públicas para a reconstrução da cidade.
Ou seja, para-se um país para ver uma partida de futebol e enquanto isso deixa de funcionar vários setores que deveriam estar produzindo e enriquecendo o país. Caso a seleção ganhe, ninguém ganhará nada com isso; e caso perca, todos perderão.
Desta forma, não há porque parar uma nação que abastece o mundo e que tem tudo para ser uma das grandes potências mundiais, simplesmente para ver sua seleção ganhar ou perder.
Enquanto isso, sofrem os setores como a saúde, educação, produção, entre outros, que ao invés de estarem funcionando estarão parados. Sem contar que dependendo do dia que o jogo for transmitido, ainda pode ocorrer um ponto facultativo, coisa que brasileiro nem gosta...



O objetivo da atividade realizada com as 8ª séries do EJA da EMEF Prof.ª Marleciene P.P. Bonfim em Hortolândia/ SP foi mostrar que a dissertação pode ter vários pontos de vista sobre um mesmo assunto. Ou seja, dissertar é argumentar de forma que quem lê o texto acredite.

Discurso paraninfo


Meu cordial “Boa Noite” a todos.

Peço licença para, neste momento, dirigir-me aos formandos, os quais tive o prazer de conduzir até o presente momento dentro da sala de aula e cuja formatura traz momentos de alegria mesclados de certa saudade antecipada pela separação inevitável e necessária.
Quando fui escolhido como Paraninfo dessa turma, recebi com muita alegria a notícia. O motivo é simples: considero que seja o reconhecimento pelo pequeno período em que mantivemos uma convivência muito mais profunda do que simples relacionamento educador-educandos.
Sempre mantenho comigo a ideia de que o papel do professor é muito mais do que levar o conhecimento concreto a cada um de vocês. Dentro desse contexto, cabe-nos conduzi-los por caminhos que serão responsáveis por escolhas que perdurarão por toda uma vida.
Para finalizar gostaria de ilustrar este momento tão simbólico para todos vocês com uma frase que diz: “Ninguém é tão grande que não possa aprender e ninguém é tão pequeno que não possa ensinar.”
Muito obrigado!


(Discurso lido pelo professor Paulo Adriano como paraninfo da 8ª B da Emef Prof.ª Marleciene P. P. Bonfim no 1º semestre de 2012)

Discurso de formatura


A todas as autoridades, professores, pais, senhores e senhoras aqui presentes,

Boa Noite!

Primeiramente gostaria de agradecer, aos meus colegas da 8ª série B da EMEF Prof.ª Marleciene Priscila Presta Bonfim, a confiança depositada em mim, quando me escolheram para proferir neste dia tão importante, algumas palavras que possam expressar o pensamento da Turma e servir de reflexão no início desta nova caminhada. 

“O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”

Essa frase de Fernando Pessoa retrata bem o importante momento pelo qual estamos passando. Intenso. Inexplicável. Incomparável. Assim foi esse tempo em que estivemos unidos. Um período no qual descobrimos o mundo: estudamos, brincamos, aprendemos, sorrimos… Momentos que permanecerão em nossas vidas, como uma marca muito agradável em nossos corações.
Todos nós somos participantes ativos daquilo que nos transformamos. E nesta caminhada, sempre tivemos pessoas ativas ao nosso lado: nossos pais que nos dão as primeiras noções de educação e os valores que levamos para vida. Nossos professores que sempre nos auxiliaram em alguma coisa, ainda que não percebamos. E também nossos companheiros e companheiras, que sempre se fizeram presentes, nos ouvindo e nos ajudando quando precisamos. A todos eles os mais sinceros sentimentos de amor. 
Para finalizar, gostaríamos de enfatizar que esse momento não é um momento de tristeza porque nos despedimos. Não! Esse é um momento de reflexão, de olhar para frente. Um momento de admitir que a vida de cada um de nós é feita de fases. Tudo muda. O mundo muda. Nossas prioridades mudam e mudarão; nossa leitura de mundo, também. Não devemos nos entristecer porque as coisas acabaram, e sim agradecermos porque elas existiram. Aliás, nada aqui acabou; muito pelo contrário. Esse é tão somente o começo, o ponto de partida para mudar a realidade que nos cerca.
Agradecemos a Deus por nos dar forças para vencer mais esta etapa de nossas vidas, que apenas está abrindo caminho para que outras venham.

Uma salva de palmas para todos os formandos aqui presentes e aos nossos professores.

Muito Obrigada! (discurso lido por Raquel – da 8ª série B do 1º semestre de 2012)

sábado, 28 de julho de 2012

O currículo no estado de São Paulo e seus desafios

O currículo no estado de São Paulo e seus desafios

Ter um currículo que tenha uma base comum é de extrema importância para que todos os alunos do estado consigam desenvolver habilidades e competências necessárias para sua vida social. E sendo o currículo o resultado do acúmulo das culturas científica, humanista e artística, ele deve servir para que o professor consiga ampliar e contextualizar para seus alunos os conhecimentos que a humanidade acumulou ao longo do tempo.

O currículo nada mais é que a expressão do desejo de atender as expectativas da sociedade e os valores da nação. Assim, a escola é um dos espaços, senão o mais importante, que o aluno tem para ter conhecimento das diferentes culturas, articuladas com as competências e conteúdos abordados em sala de aula.

No entanto, o currículo não pode deixar de atender e relacionar os conteúdos com a realidade dos alunos e da comunidade que ele está inserido. E para que isso aconteça o professor deve ser um ser dotado de reflexão, ou seja, um gestor que irá analisar de que maneira os objetivos podem ser alcançados, e sempre que possível fazendo um replanejamento de suas ações e decisões.

Desta forma o currículo não será apenas um documento inerte, mas fará parte da realidade do aluno de forma dinâmica e viva, atendendo suas reais necessidades. Ele é peça fundamental para que o professor planeje suas aulas e sempre que necessário, o auxilie na resolução de problemas encontrados no dia a dia.

O desafio de colocar teoria em prática, sempre motivo de discussão e de reflexão entre os docentes e gestores da educação. Conhecimento é sim importante e sem ele não estaríamos aqui. No entanto, vale ressaltar que para que o currículo, como base da educação no estado de São Paulo, faça parte da realidade dos professores e se reflita na aprendizagem dos alunos, é necessário que o professor, enquanto gestor, articule os conhecimentos para que os alunos desenvolvam as habilidades e competências almejadas.

Além disso, é preciso entender a comunidade que o aluno está inserido para que a "base comum" não se torne inviável para o aluno. Sabemos que o estado é enorme, e a realidade social, econômica e cultural dos alunos não são as mesmas e nunca poderão ser por motivos históricos.

Daí a necessidade de se refletir e repensar o que será trabalhado. Desta forma teremos um currículo contextualizado com a vida do aluno, e alcançaremos os objetivos desejados.

Prof. Paulo Adriano da Silva
Julho/ 2012.
Texto escrito para a Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo "Paulo Renato Costa Souza"